Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the acf domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/storage/9/bf/05/arcos/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the unlimited-elements-for-elementor domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/storage/9/bf/05/arcos/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121
Veja por que planejar os prazos de uma obra – Arcos

Segunda - Sexta: 08:00 - 18:00

Arcos

Veja por que planejar os prazos de uma obra

Todos os tipos de obra de engenharia — como edificações, barragens, viadutos, pontes e rodovias — podem ser acometidos por erros. Esse fato evidencia, dentre outras questões, a necessidade da busca pela excelência no planejamento do projeto e na prática da engenharia em si.

Este post tem como objetivo ressaltar a importância do planejamento e o cumprimento de prazos em uma obra, apresentando as etapas principais e os lamentáveis erros que já ocorreram graças à falta de planejamento e à má execução de uma obra.

Confira!

A importância do planejamento de obras

O planejamento de obras é um elemento fundamental para os empreendimentos. Trata-se de uma atividade que é desenvolvida desde antes de seu início até a entrega do produto ao cliente, de modo a favorecer a técnica, a segurança e a economia da obra.

Conforme o conjunto de tarefas que devem ser executadas nas diferentes etapas de construção, o planejamento assume características e denominações diferentes. Nesse sentido, o planejamento de obras consiste na organização para a execução da construção e também inclui o orçamento e o cronograma da obra.

O orçamento é importante para ajudar na compreensão das questões econômicas e o cronograma contribui para uma melhor distribuição das atividades no tempo. Além disso, o planejamento pode ser de longo, médio e curto prazo.

Quanto maior o período de tempo, mais geral e menos detalhada será a planificação em termos de execução. No planejamento de longo prazo, geralmente, aborda-se questões relacionadas aos grandes itens — como as fundações, a estrutura e a alvenaria, por exemplo.

No planejamento de médio prazo, geralmente, são abordadas questões relativas às atividades ou serviços a serem executados, direcionando a atenção para a remoção de empecilhos à construção.

Já no planejamento de curto prazo, o objetivo é a execução da obra propriamente dita, garantindo o fornecimento dos materiais e da mão de obra necessária — bem como o conhecimento do ritmo da construção.

Planejar corretamente as atividades em cada etapa da construção é muito importante para que seja possível garantir os materiais, a mão de obra e os equipamentos no momento correto.

Realizar essas tarefas após o prazo é sinônimo de atraso na construção e podem causar multas pela demora na entrega.

As etapas do planejamento de obras

Para evitar atrasos e desperdícios de recursos é importante compreender toda a programação da obra e seguir, criteriosamente, o planejamento. Este, por sua vez, pode ser resumido em cinco etapas principais. Veja!

1. Definição das atividades e sua sequência

Nesta etapa o engenheiro precisa dividir ou agrupar os serviços de acordo com a característica de sua execução. Os serviços que serão executados de forma intermitente e simultânea (alvenaria, revestimentos) devem ser divididos, ao passo que os de execução contínua devem ser agrupados (instalações elétricas e hidráulicas, por exemplo).

2. Trabalho de planejamento

Nesta etapa o engenheiro prepara listas e relatórios da mão de obra e dos serviços a serem executados — estes já estão previamente orçados. Com essas informações, são calculadas as equipes de trabalho.

Em seguida, prepara-se uma tabela de precedência de serviços ou atividades. A partir desse ponto já é possível ter uma primeira estimativa do prazo de execução da obra.

3. Durações das equipes

Nesta etapa são calculadas as quantidades parciais e totais de mão de obra para a execução de cada serviço. A duração de cada atividade das equipes será relacionada ao número de homens e à quantidade total de homens necessários por hora, os quais são determinados segundo o prazo e as limitações orçamentárias da obra.

4. Otimização do planejamento

Após a determinação das equipes e do prazo necessário para realização das atividades, o planejamento passa por uma revisão, verificando se o prazo final estipulado é compatível com as necessidades da obra.

A sequência de execução e as durações de determinadas atividades são questões que podem sofrer alterações de acordo com a demanda do projeto.

5. Cronograma físico-financeiro

Na última etapa o engenheiro elabora um documento em forma de planilha que se refere ao desenvolvimento dos serviços da obra e que prevê, ainda, os gastos mensais.

Essa tarefa requer do engenheiro uma detalhada compreensão da obra e o desdobramento de cada atividade a ser realizada em cada etapa. Para realizar tal missão, os engenheiros podem recorrer a métodos específicos ou até mesmo a softwares de apoio.

Os erros na engenharia civil

A crescente demanda por projetos cada vez mais econômicos e de tempo de construção cada vez mais rápido está deixando as edificações suscetíveis a erros que podem ser causados por falta de planejamento e/ou por má execução.

Dentre obras da construção civil que infelizmente tiveram erros, pode-se citar o caso do edifício Taipei 101, em Taipé, Taiwan. Embora seja considerada uma construção sustentável e resistente a terremotos e tufões, geólogos acreditam que seu tamanho e peso sobrecarregam a capacidade de carga do solo e torna a área mais suscetível a esse evento natural.

No Brasil, o desastre da Gameleira, em 1971, é considerado um dos maiores acidentes da construção civil no país. Segundo a verificação de especialistas no projeto original, um defeito nas vigas principais, que não suportou as tensões, ocasionou o lamentável desabamento da construção.

Recentemente, em novembro de 2015, ocorreu o desastre que causou o pior impacto ambiental da história brasileira, devido ao rompimento de uma barragem de rejeitos da mineração, na cidade de Bento Rodrigues, próximo a Mariana-MG. A estrutura construída não suportou o volume de material despejado, causando danos incalculáveis ao meio ambiente, além de multas exorbitantes pelos erros cometidos.

É importante destacar que na engenharia brasileira e na engenharia internacional já ocorreram erros lamentáveis. Porém, também existem inúmeros casos de sucesso.

À medida que a tecnologia da engenharia avança, a importância de ter tudo planejado aumenta e isso garante não só a correta execução da obra, mas também contribui para evitar catástrofes.

Por fim, ressalta-se que os sucessos devem servir de exemplo para o desenvolvimento das tecnologias existentes e os erros devem servir como aprendizado para que não se repitam, adotando-se a visão de que a engenharia pode continuar avançando, apesar dos riscos.

Se você gostou deste conteúdo, compartilhe-o em suas redes sociais e eduque seus amigos acerca do planejamento de obras!

Compartilhe:

Facebook
WhatsApp
LinkedIn
Pinterest